Não foram os Tenreiros. Não foram os Sergios. Não foram, também, os Geraldos, Gillons, Linas, Scapinellis, Hauners, Eislers, Zanines, nem os Lafers, Cimos, assim como não foram as Celinas e nem as Fátimas.
Meu maior achado, em quase duas décadas de garimpo, foi um, por muito tempo, anônimo. Sim; um anônimo. Ao menos, pra mim, um, até então, anônimo.
Meu maior garimpo foi eu mesmo.
Descobri a mim.
Descobri paixão em algo que nasceu de forma acidental, com meu pai e tio, aos 15 anos, e transformou-se em ofício.
Um ofício que me alimenta e me eleva. Um ofício que me apresentou a um mundo novo.
Um, não. Vários.
O da criatividade, brasilidade, design, cultura. Das memórias. Do afeto. Das pessoas. E o mundo do que é único, raro.
Talvez por isso, aliás, justo por isso, “Lipe”, meu apelido, deu nome à marca.
Pode parecer uma medida autocentrada, egóica, mas não o é. Pelo contrário. É a forma de anunciar, de representar que o que ofertamos é meu melhor, toda minha paixão pelo ofício que me conquistou, me arrebatou e que permitiu que eu me descobrisse.
Do garimpo curado à comercialização cuidada, do respeito à cadeia produtiva à originalidade como indelével premissa. Tudo conduzido por quem se encontrou. E que, agora, devolve ao Mobiliário Moderno Brasileiro e seus totens, seu agradecimento e deferência,